Há cerca de 10 anos venho aplicando
isso e posso garantir que meus diagnósticos são acertados hoje em 95% e na
medida em que vou ajustando os fatores de avaliação mais me aproximo da
exatidão e a confiança nesta Ferramenta.
Posso afirmar inclusive, que é
possível diagnosticar uma indústria sem sequer entrar no âmbito fabril e até
mesmo sem ir até a empresa. Para isso basta que se possa conversar pessoalmente
com cada Gestor ou até mesmo por SKYPE ou Vídeo Conferência.
Evidente que depois de diagnosticar
é necessário pelo menos uma rápida visita para poder confirmar IN LOCO os
aspectos avaliados e as áreas envolvidas.
Para cada Área da organização
foram criados vários fatores de avaliação e por ocasião da entrevista com cada
Gestor o Consultor atribui um determinado
peso para as respostas dadas e o nível que o assunto tenha evoluído. Ao final
da conversa, fica automaticamente registrado o peso em percentuais atendidos
segundo a avaliação do Consultor.
Ao final das entrevistas com
todos os Gestores é possível fechar a grade de avaliação e apurar em que nível
a empresa se encontra, qual a avaliação e ou impressão deixada por cada Gestor entrevistado.
Finalmente, se obtém com muita exatidão em Gráfico
de Pareto quais os piores setores da organização e qual o Plano de Ação necessário para cada
área.
Na grande maioria dos
Diagnósticos os Diretores ficam surpresos pelo tanto que o resultado disso
alinha-se com as suas dificuldades de Gestão, bem como o quanto seus Gestores
carecem de aperfeiçoamentos e treinamentos dirigidos, para atingirem um bom
nível de gestão e agregarem resultados ao negócio.
Recentemente fiz um diagnóstico em
uma importante empresa do interior de São Paulo do segmento Metal Mecânico onde o único setor que
atingiu um aproveitamento acima de 50% foi o Depto Comercial. Logo, se
confirmou o diagnóstico, uma vez que o volume
em carteira atual dividido pelo faturamento médio realizado correspondia a CINCO ANOS DE PRODUÇÃO. Ou seja, o SISTEMA de APOIO emperrado, confuso e
deficiente impedia o escoamento de produção aos níveis desejados.
Isso também se confirmou pela
pontuação sofrível das ÁREAS DE APOIO
ou como chamo de “SISTEMA DE APOIO”,
que por consequência impedia que o “SISTEMA
PRODUTIVO” fluísse em níveis compatíveis com as necessidades da empresa.
Outra evidência do resultado
preciso do Diagnóstico era o fato do Depto Comercial correr o tempo todo atrás
de novos negócios na busca de encaixar valores antecipados, com objetivo claro de cobrir furos no Fluxo
de Caixa dos negócios antigos. Isso certamente formaria uma verdadeira BOLA DE NEVE com riscos eminentes de
naufrágio da Cia.
De duas opções uma é verdadeira;
Ou a empresa tem muito DINHEIRO ou as
margens atribuídas aos Produtos e ou Serviços são muito ELÁSTICAS e cobrem tais
furos. Não existe terceira opção!
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