terça-feira, 16 de janeiro de 2024

BDP-Best Demonstrative Pratice - Uma Ferramenta Revolucionária

Origem do BDP em minha Carreira


No ano de 1990 participei   de   um  processo seletivo  para  ocupar a «Gerência Industrial» de uma unidade do grupo Van Leer hoje Greif.

Trata-se de um dos maiores Grupos Mundiais fabricantes  de  Embalagens  Industriais  com Matriz na Holanda.

Na seleção inicial, éramos em 56 candidatos e   

o   processo foi   dividido  em  cinco etapas. Na segunda etapa éramos em 16 candidatos, na terceira ficamos em 8, na quarta etapa em 4 e na  última  etapa  ficamos  em  2  e  Fui  o «Premiado».

Falo que fui premiado pelo fato deste contrato ter sido um dos mais  importantes  em  minha carreira de 45 anos. Foram 6 anos de grande aprendizado.  Afinal, era um grupo que administrava 140 Fábricas no mundo com lucro.

Um belo dia, recebemos  a notícia  que  havia desembarcado no Brasil o Senhor Hans Kuck como novo Diretor Industrial.

Hans Kuck assumiria  a   Direção  Industrial  de  17 Fábricas da América Latina. Em 30 dias  de Brasil   Hans Kuck já   falava  nosso idioma com elevada fluência.

Sua primeira providência foi reunir  os Gerentes da América Latina  em nossa Matriz em Sto Amaro SP. Sua  abordagem  inicial  foi  escrever  em  um Flip  Shart  nossas   principais   Fraquezas   e Fortalezas e pontuá-las por peso de gravidade.

Com muita habilidade e profissionalismo, desenvolveu rapidamente a leitura de nossos Pontos Fortes e Pontos Fracos. Começava ali um Mega Projeto de Equilíbrio dos Indicadores da Cia em nível mundial.

O Primeiro Indicador Implementado foi o BDP Best Demonstrative Pratice. O BDP reunia todos os Indicadores Gerenciais que avaliavam as unidades de forma comparativa. Ou seja, cada Indicador era listado em linhas e as filiais colocadas em Colunas em Planilhas Inteligentes (Hoje seria EXCEL);

As filiais passaram a ser administradas de forma Panorâmica e Comparativa. Cabia a cada Gestor fazer suas análises  das pontuações recebidas em cada indicador e promover as ações corretivas em suas unidades.

No bloco de fraquezas foram enunciados vários problemas como: Salários, Benefícios, Absenteísmo, Turn over, Acidentes com Afastamentos, Produtividade, Interrupções de Fábrica, Cifra de  Qualidade,  Retrabalho, Segurança,Organização, Limpeza, uso de EPIs, etc;

Estes  itens   foram  transformados   em Indicadores,    analisados e monitorados sua evolução. Todos os indicadores  foram transformados em perdas em dinheiro   (R$)   PON - Perda   de   Oportunidades  de Negócios.

Nota: Ao  longo  de  UM ANO  com  apenas  5%  das perdas recuperadas conseguimos melhorar de forma substancial 90% da FRAQUEZAS;

Minha Conclusão Pessoal Sobre o Conteúdo:

Decorridos mais de 34 anos posso garantir que as ferramentas citadas  na  época aplicadas, ainda não são utilizadas na maioria das Grandes Marcas.

Posso afirmar que nos dias atuais as mencionadas  ferramentas  são  de fato REVOLUCIONÁRIAS, acredite!

 

L. LIMA

LL Consult

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