quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Grande nem Sempre come o Pequeno. Mas o Rápido come o Lento!

Em minha vivência na indústria posso concluir que a Cultura das Empresas tem realmente tudo a ver com as suas origens.

Por exemplo, nas indústrias de “Estruturas Metálicas”, na grande maioria são empresas que iniciaram como serralherias de pequeno porte no fundo do quintal ou em uma garagem onde o próprio DONO era o artesão. Desenvolveram um bom trabalho com produção artesanal e com seus méritos conquistaram o mercado com qualidade, dedicação e muitas delas tornaram-se gigantes no segmento.
Se analisar o segmento poderão constatar que existemm em nosso  país mais de 500 Empresas fabricando Estruturas Metálicas e mais de 380 delas estão no estado de São Paulo. Mesmo assim se tem notícias de grandes obras que estão importando estruturas da China por um terço do valor.
Com o crescimento do mercado, as estruturas metálicas abocanharam uma significante fatia do mercado da construção Civil. Hoje, fabricamos edifícios residências, edifícios industriais, shopping Centers, Pontes Rodoviárias, Passarelas, etc em obras limpas, com qualidade, durabilidade, sem poluição, com mais segurança e construídos em  prazos reduzidos.
Graças a isso hoje as Estruturas Metálicas representa uma das maiores demandas de aço de nossas usinas. Em 2010, 23 Milhões de toneladas foram destinadas às indústrias de Estruturas Metálicas. Isto significa que no Brasil existem mais de 200 Mil postos de trabalho na produção de Estruturas Metálicas. 

Concomitantemente houve modernizações, padronizações e normas que culminaram com a chegada dos Perfis Dry Wall , Steel Framing e Perfis Estruturais  produzidos em perfiladeiras com produção média de 25 metros por minuto, portanto com produtividade e constância de qualidade o que acabou aposentando as velhas guilhotinas e dobradeiras do processo tradicional.
A próxima etapa será imperativa ou este "boom" do mercado poderá tornar-se uma bolha e o concreto retomar a fatia perdida. Sem dúvida alguma é sofrível a produtividade da preparação, armação, soldagens e as montagens das estruturas metálicas. Será uma etapa árdua tendo como o grande obstáculo a “Cultura dos Serralheiros” que em nada mudou para agilizarem suas linhas de produção dando escoamento e qualidade a este fantástico volume de negócios, que hoje estão emperrados na grande maioria das fábricas ainda em regime de “Serralheria de Grande Porte”.

É notória a correria dos fabricantes na busca constante de aditivos financeiros, para conter seus prejuízos de manufatura e atenuar as continuadas multas por atrasos em seus contratos amadoramente gerenciados.
A maioria delas, vivem seus processos de antes da revolução industrial. Não tem a menor noção do quanto isso poderá reverter em resultados para seus cofres, se adotarem sistemas mais modernos de Gestão das Operações em escala realmente industrial.
Como conheço muitas empresas do ramo, posso afirmar que são poucas as que realmente adotam algum sistema EXEMPLAR de gestão e que não tenham tido grandes angústias com o resultado final de seu negócio, que tiveram que recuar de grandes investimentos equivocados, ou que tiveram que buscar parceiros e partilhar suas cotas societárias.  
É necessário automatizar os processos, gabaritar suas linhas de produção, padronizar componentes, adotar sistema de planejamento, escrever e revisar os processos ultrapassados, controlar a produção hora a hora, adotar cronogramas em MS Project, administrar gargalos, caçar custos, conter desperdícios que acabam corroendo seus resultados e adotar indicadores de CPV, IVA, PON, GRO, SET UP, START, TURN OVER, ABSENTEEISM, BDP, AMP e outros.


Não há outra saída, quem não inovar, ousar, renovar, mudar, perderá este fantástico mercado.
Lembre-se,  “O Grande nem Sempre come o Pequeno. Mas o rápido come o lento!
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