Caminhando na fábrica na hora do intervalo de almoço, entrei no vestiário e encontrei montado no local uma barbearia. Isso mesmo um funcionário da pintura fazia “bicos” no intervalo cortando cabelos e barbas de seus colegas.
Ao me verem no local perderam o chão, mas os tranqüilizei pedindo apenas que mantivessem o local limpo depois que encerrasse aquela atividade.
Ao chegar em minha sala chamei o Supervisor dele e comentei sobre o que tinha visto no vestiário. O supervisor imediatamente queria suspender o “Barbeiro e seus clientes”. O interrompi solicitando que não só deixasse a atividade rolar normalmente, mas também que ouvisse o Pintor (Barbeiro) porque certamente quem corta cabelos de todos os tipos, estilos e exigências seria no mínimo uma “pessoa criativa”. Logo, um forte candidato a ser ouvido para melhorias de qualidade de pintura já que tínhamos um índice preocupante de retrabalho na ordem de 12% .
Posso resumir que o Barbeiro foi premiado durante seis meses consecutivos, como autor das melhores sugestões de melhorias e nosso retrabalho despencou de 12 % para 2,5%;
Outras abordagens foram feitas no ambiente particular e ou extra profissional de cada funcionário e descobrimos que tínhamos Garçom que virou revisor de final de linha, ex cozinheiro internacional que foi parar na sala de diluição de tintas onde tínhamos problemas de qualidade, etc
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